Palavrão

O poder da palavra não se resume apenas em falar difícil, bonito ou do jeito que deve ser, seu uso esta condicionado ao meio que se vive, no mundo animal não há verbo que faça diferença exatamente porque não há palavras e sim sons característicos que tem como função a sobrevivência ou a imposição dos fortes sobre os fracos, no lado humano podemos dizer que o som dos animais se refletem em palavrão, quem bom que o palavrão existe para surtir o efeito necessário, basta mandar alguma pessoa tomar no ...... , se fu...... ou mandar a ponte que partiu que da no mesmo, a definição não importa mas sim o retorno que ele dá, eu que o diga: Se quer aflorar o sentimento de alguém manda ele ou ela ..............
    Não há nada que dignifique o uso dessa prática, no entanto no mundo da periferia e principalmente no mundo dos machos é  comum e cotidiano essa linguagem de forma  natural sem a literalidade se deu sentido, exatamente porque fica no mundo figurado a rotina de seu uso, se no passado a família lutava contra essa prática, na atualidade a mesma família perdeu o poder de indignação e não tem coragem de lutar contra essa modalidade, na verdade é mais fácil processar quem tem dinheiro e se calar perante o medo de se intrometer em pancadões, funks e musicas diversas  seja ela tipo mamonas assassinas ou MC fodeu da vida, dito isso fica claro não a irreverência do fato mas a inconseqüência dos atos onde o som como fumaça se perde no ar mas fica na memória o cheiro do mal estar por ele provocado.
    Como um jogo de xadrez onde estratégias são o único meio de se chegar a Rei, eu Lourivaldo Delfino faço uso do palavrão exatamente com esse conceito: Se ninguém respeita o ser porque o ser tem de respeitar alguém?
      No entanto o uso dessa rotina tem preço, tem cor, tem cheiro, tem rota de ida e com garantia de volta, como um tapa na cara, aquela situação que ninguém perdoa mas que  rotula o ser com o mesma palavra que sai de sua boca, a garantia de tornar o palavra ou seqüência FILHO DA PUTA  notória e virtual dentro da razoabilidade da inteligência onde  o verbo é fato, ou seja: vamos filho da putar de uma vez.
     Meu nome é Lourivaldo Delfino não gosto da linguagem que uso, na verdade me sinto muito mal, no entanto seu uso fez acontecer efetividades na comunidade onde vivo, a educação por incrível que pareça não tinha nem tem o poder de solução que o palavrão tem quando o quesito é   " reclamação, denuncia ou  boca no trombone" nas comunidades que trabalham por cidadania e qualidade de vida. No retrato da vida, a coragem de dizer o que tem de ser dito com foco em resultados traz efeitos e mudanças de conceitos onde atitude, coragem, compromisso e Fé resultam em qualidade de vida e evolução da coisas.
     Quero dizer com toda transparência e responsabilidade que tudo e toda situação provocada por esse comportamento tem seu preço, na verdade dos fatos o que manda é a indignação, atitude, coragem e fé uma seqüência de atos que força e reforça comunidades que já estão acostumadas ao uso desse expediente sem a transparência que insiro na rede sem medo de ser feliz.
   Não quero que ninguém faça o que faço, é perigoso e destrutivo, corrói a alma, o ser e a coletividade, mas no leque do respeito tem a força necessária para calar e mostrar a verdade doa a quem doer, com uma simples situação:
  FAÇA O QUE TEM DE SER FEITO QUE O PALAVRÃO ACABA.
      A educação acabou no dia que alunos começaram a passar de ano sem aprender, que as musicas inseriram em seus contextos palavrões para nossos filhos verem e ouvirem,  quando uma menina começou a usar batom com 5 anos de idade por conta de uma rainha que de rainha não tem nada, que o funk banalizou a menina e a mulher tratando-as como qualquer e que nossos filhos deixaram de trabalhar aos 14 anos por conta da mudança de nossa constituição que deixou no vazio adolescentes de 14 a 16 anos, finalizando; O BRASIL não esta preocupado com o POVO mas com a aparência de quem não tem aparência  na essência perdida no vale das lamentações e no medo de ser o que um dia já foi:
Brasileiro de verdade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário